Há um nó tão grande na garganta
que não vem ar dos pulmões para que vibre a fala,
que bloqueia toda a passagem e não permite
que o cérebro mande e a mão digite.
Fica tudo preso do pescoço pra cima
e o corpo não faz como a gente ensina.
Ninguém pode entender
como a gente se mete nessa.
Não há tecnologia (nem telepatia)
que me salve da azia
e da vontade de perder a cabeça.
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